Uma estudante de doutorado foi condenada a indenizar sua professora pela acusação infundada de racismo. Ela fazia intercâmbio pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e alegou ter recebido ofensas como “pobre e fedorenta” durante uma discussão, aproveitando-se de suas condições sociais e raciais.
O fato é que a orientadora negou tê-la ofendido de qualquer forma e que ela é quem foi desrespeitada pela aluna. Segundo o juiz de Direito Mario Cunha Olinto Filho, da 2ª vara Cível da Barra da Tijuca (RJ), a acusação de racismo não foi provada.
A orientadora alegou que a estudante fez a acusação no intuito de trancar a matrícula no doutorado e não ter que ressarcir financeiramente a UFRJ e a Universidade do Porto (Portugal) por não concluir o programa de intercâmbio. Ela também apresentava baixo rendimento no curso, um fator que pode explicar a inversão de valores criada pela aluna.
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Redação
Redação jornalística da Elias & Cury Advogados Associados.