Prefeitura deve indenizar mulher por queda em calçada esburacada

Mulher será indenizada por queda em calçada defeituosa. Justiça responsabiliza prefeitura por negligência em via pública.

Prefeitura deve indenizar mulher por queda em calçada esburacada

A recente decisão judicial que condenou a prefeitura de Atibaia a indenizar uma mulher vítima de um acidente em calçada esburacada chama a atenção para a responsabilidade civil da administração pública em casos de negligência. O desfecho judicial, ancorado no artigo 37 da Constituição, destacou o nexo causal entre a omissão do município na conservação do espaço público e os danos sofridos pela autora.

A vítima, que sofreu ferimentos no rosto, mão e joelho, além de um dente quebrado, será indenizada em R$ 8 mil por danos morais. O juiz José Augusto Reis de Toledo Leite, da Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Atibaia, evidenciou que o estado da calçada, mesmo meses após o incidente, refletia clara inércia do poder público, essencial para a caracterização da responsabilidade objetiva. O caso levanta um alerta para a manutenção de vias urbanas, reforçando a segurança dos pedestres no cotidiano.

Decisão do magistrado

A sentença, proferida no processo nº 1001067-33.2023.8.26.0048, baseou-se na comprovação de omissão da prefeitura em reparar a calçada, apesar de alertas sobre os riscos. O magistrado descartou a hipótese de culpa exclusiva da vítima, enfatizando as condições adversas do local. É fundamental recordar que o instituto da responsabilidade objetiva dispensa a necessidade de comprovação de dolo ou culpa da administração pública, bastando o nexo de causalidade.

O valor da indenização e contexto

Os R$ 8 mil atribuídos à autora decorrem dos danos morais ocasionados pelo descaso. A decisão sublinha protocolos de cuidado que a administração pública deve garantir para mitigar situações semelhantes e prevenir tragédias em espaços urbanos.

Link para a decisão completa

Pontos relevantes

Este caso ressalta questões essenciais de teor administrativo:

  • A obrigação do poder público em zelar por vias urbanas;
  • Prevenção de danos causados por omissão administrativa;
  • Segurança e bem-estar coletivo como prioridade governamental.

Manter calçadas e outros espaços públicos em condições ideais é, portanto, condição sine qua non para evitar que incidentes como este se tornem recorrentes. A decisão demonstra que cidadãos lesados têm amparo legal para reivindicar reparações.

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Redação
Redação jornalística da Elias & Cury Advogados Associados.

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