A questão da pensão alimentícia frequentemente gera dúvidas e incertezas, especialmente após uma separação. Afinal, como se define o valor justo? É importante entender que não existe uma fórmula mágica, mas sim critérios bem estabelecidos para garantir o sustento dos filhos.
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Neste artigo, vamos desvendar os principais aspectos que influenciam o cálculo da pensão alimentícia, os critérios utilizados pela justiça e como saber se a quantia paga está alinhada com o que foi definido. Acompanhe para entender melhor seus direitos e obrigações nesse processo.
Critérios para o cálculo da pensão alimentícia
A definição do valor da pensão alimentícia é um processo complexo, que leva em consideração diversos fatores. Não existe uma tabela fixa, uma vez que cada família possui sua própria realidade financeira e necessidades. Desse modo, o cálculo busca equilibrar as possibilidades do alimentante e as necessidades do alimentado.
Um dos principais fatores considerados é a renda do responsável pelo pagamento da pensão, seja ele o pai ou a mãe. Em casos de emprego formal, com carteira assinada ou função pública, a pensão geralmente é definida como um percentual sobre o rendimento líquido.
Percentuais e outros fatores importantes
Os percentuais mais comuns são:
- 20% da renda para um filho;
- 30% da renda para dois ou mais filhos.
É importante destacar que esses valores são apenas um ponto de partida e podem variar. Além disso, o cálculo também pode ser influenciado por:
- O número total de filhos do alimentante;
- A existência de outros dependentes (cônjuge, pais, etc);
- Despesas com moradia, saúde e outras necessidades;
- Gastos extraordinários com educação, lazer, entre outros.
Pensão para autônomos e profissionais liberais
Quando o responsável pela pensão é profissional liberal, autônomo, possui renda informal ou extra-salarial, a situação é um pouco diferente. Nesses casos, a pensão costuma ser fixada em um valor certo, com correção anual baseada em índices econômicos, como o salário mínimo.
Nesse cenário, considera-se a média de ganhos do alimentante, seu padrão de vida e os sinais de riqueza que ele demonstra. O objetivo é que os filhos usufruam de um padrão de vida semelhante ao do pai ou da mãe, mas sem que a pensão se torne uma forma de poupança. O mais importante é avaliar a necessidade da criança e a possibilidade do pai.
A importância da homologação judicial
É fundamental que os acordos de pensão alimentícia sejam formalizados por meio de uma decisão judicial. Acordos verbais não garantem o cumprimento dos pagamentos e dificultam a cobrança de atrasados. A homologação judicial oferece segurança jurídica para ambos os lados, permitindo também a dedução fiscal da pensão para quem paga.
Avaliando se a pensão está adequada
Para avaliar se o valor da pensão está adequado, é preciso analisar os critérios que citamos anteriormente. Além disso, é fundamental verificar se o valor definido considera todas as fontes de renda do alimentante e se atende às necessidades básicas do alimentado.
Caso você perceba que a pensão não está alinhada com a realidade financeira ou com os critérios legais, é possível buscar auxílio jurídico para solicitar uma revisão do valor. Essa revisão pode ser pedida sempre que houver mudança nas condições financeiras de alguma das partes, ou mesmo nas necessidades da criança.
A necessidade de buscar ajuda profissional
É recomendável que você busque ajuda de um advogado especializado em direito de família para orientar o processo de fixação ou revisão da pensão alimentícia. Esse profissional poderá analisar seu caso, esclarecer suas dúvidas e defender seus direitos perante a justiça.
A pensão alimentícia é um direito fundamental dos filhos e uma obrigação dos pais. Ao entender os critérios utilizados para definir o valor, você poderá garantir que esse direito seja respeitado.
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Redação jornalística da Elias & Cury Advogados Associados.